Por poucas palavras…
“Eu vivo Oeiras”. Pois a quem vive um lugar, a quem vive a arte, a vida, os amigos e tudo à sua volta, pouco ou nada falta e pouco ou nada se deixa de viver. Com uma energia que parece vinda de uma fonte infinita, energia transmitida de todas as formas a todas as pessoas, cria-se o que apenas se pode sonhar.
A verdade é que com um estilo que a poucos engana, Maria Morais nasceu para ser como ninguém. Começando do princípio até onde se pode ir, passando pela arte e pela pessoa, pouco há a dizer, já que o que interessa são os feitos, e não palavras. Por vezes podemos não perceber, mas de muito nos apercebemos: qualquer obstáculo depressa se torna em apenas algo que nos torna mais fortes e memoráveis.
Como nós percebemos o Mundo é das coisas que mais nos diferencia de um outro, de todos os outros e, de um nascer até a um fim inevitável – um obstáculo como qualquer outro –, as nossas acções ditam tudo o que, durante um indefinido tempo (curto mas lento, pensamos nós), há a ditar.
Porque não se limita a alguém que cria arte ou a uma amiga, torna-se muito mais que isso: alguém que, querendo ou não, ensina mais do que quaisquer factos regurgitados por quem sabe.
Sobre quem pouco deixou de viver, tentar e experimentar, pouco se pode dizer.
Carlos Palma
(afilhado – 15 anos)
'África, Quatro Ases e uma Dama'. A Dama é a Escultora Maria Morais
Por Professor René Pélissier: Comme chacun sait,